frase do dia: ‘a homofobia é mais uma constatação da perda da ternura no mundo, ser
preconceituoso com os LGBTs é retroceder; além de prejudicar o crescimento humano.’

(letícia spiller - atriz brasileira)

última atualização: 19/08/2009 20:36:42

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

livro: divas abandonadas

Sub-título: Os amores e os sofrimentos das 7 maiores divas do século XX
Autora: Teté Ribeiro
Editora: Jaboticaba

'Divas Abandonadas' conta a turbulenta vida amorosa e os dramas de sete mulheres que se tornaram ícones do século 20, sete grandes personalidades. Ninguém menos que a musa Jackie Onassis (ou Jacqueline Kennedy, como era conhecida enquanto foi casada com o presidente americano John Kennedy), as atrizes Marilyn Monroe e Ingrid Bergman, as cantoras Maria Callas e Tina Turner, a poeta Sylvia Plath, a princesa Diana e todas elas têm em comum uma vida um tanto atribulada. A jornalista e escritora Teté Ribeiro surpreende ao revelar a vida, os dramas e os romances mal-sucedidos dessas sete mulheres. Teté se ateve àquela parte da vida delas que parece ter sido não o motivo de terem ficado famosas, mas pelos quais se tornariam inesquecíveis: seus amores. E, como divas que se prezem, os fatos são para lá de dramáticos. Final feliz é coisa para Cinderela, e nós aqui estamos falando de mulheres muito vida-real. Algumas dessas mulheres sofreram abertamente, como aconteceu com a princesa Diana, que morreu em 31 de agosto de 1997 quando fugia de um grupo de paparazzi com seu novo namorado, o playboy Dodi Fayed. Além disso, a autora também conta a origem das famosas perucas de Tina Tuner, debate a polêmica morte de Marilyn Monroe e a conturbada vida de Jackie Kennedy. Histórias curiosas que o livro relata sobre cada uma delas - algumas nem tão dramáticas assim.


Marilyn Monroe
(1/6/1926 - 5/8/1962)

De todos os casos com celebridades que ela supostamente teve, apenas três foram confirmados: com os atores Yves Montand e Robert Mitchum e com Frank Sinatra. Isso, claro, descontadas as vezes que a atriz fez sexo por dinheiro ou comida, no começo da carreira, ou para conseguir papéis, conforme ela mesma diria anos depois. Tais situações ela encarava como 'trabalho'.

Ingrid Bergman
(29/8/1915 - 29/8/1982)

Foi destinatária de um dos telegramas mais cobiçados da história do cinema, em 1939: 'Gostaria de vê-la quando eu não estiver mais compromissada, se você estiver interessada'. Quem assinava era Greta Garbo. Joseph Goebbels, o ministro de propaganda de Hitler, era apaixonado por ela e chegou a sugerir que ela fizesse filmes exclusivamente na Alemanha. Em vez disso, Ingrid foi para Hollywood. No discreto funeral da atriz, o momento mais emocionante foi quando um violino solitário tocou as notas de 'As Time Goes By' do inesquecível filme ‘Casablanca’.

Sylvia Plath
(27/10/1932 - 11/2/1962)

Já era quase de manhã quando entrou no quarto das crianças com um copo de leite para cada um e um pedaço de pão. Então, abriu a janela, depois saiu, fechou a porta e cobriu as frestas com toalhas e peças de roupa. (...) Abriu a porta do forno que tinha comprado com o dinheiro da tia Dot, ligou o gás, cobriu a cabeça com uma toalha, ajoelhou-se no chão e enfiou a cabeça dentro do forno. A poeta não foi salva e morreu assim.

Jackie Onassis
(28/7/1929 - 19/5/1994)

Aristóteles Onassis se referia a ela como 'supertanker' (o maior dos navios petroleiros), referindo-se à quantidade de dinheiro que ela gastava. Durante os sete anos que ficaram juntos, estima-se que Jackie tenha gastado US$ 50 milhões do marido e que ele gastou cinco vezes essa soma em presentes para ela. Jackie riu quando disseram que ela gastava pelo menos US$ 30 mil por ano em lingerie. 'É muito mais do que isso', respondeu. A ela é atribuído o ditado: 'A primeira vez que você se casa é por amor, a segunda, por dinheiro, e a terceira pela companhia'. (O ricaço Onassis foi seu segundo marido.) Você sabia, que antes de se casar com Jackie, Aristóteles Onassis foi amante, por vários anos, de Maria Callas?

Maria Callas
(2/12/1923 - 16/9/1977)

Decidiu que, já que não poderia sonhar com um filho, se concentraria em sua carreira. Voltou a aceitar apresentações, mas o aborto havia sido um baque grande demais na sua saúde e na sua alma. Maria sofreu durante vários meses depois de terminar sua gravidez com hemorragia e sua voz parecia dar os primeiros sinais de que não duraria para sempre. Em uma das apresentações em Paris, desmaiou em cena depois de não ter conseguido alcançar algumas notas.

Lady Di
(1/7/1961 - 31/8/1997)

Na festa de noivado, Diana conheceu a princesa Grace, de Mônaco, que a acompanhou ao toilette, e deu o seguinte aviso: 'Não se preocupe agora porque sua vida vai ficar muito pior daqui pra frente.' Você sabia que para que seus vestidos e saias não voassem e mostrassem as pernas de uma princesa, um pequeno peso era costurado na barra das roupas? Ou que o príncipe Charles marcava na agenda os dias em que iria dormir com Diana, no caso, uma vez a cada três semanas?

Tina Turner
(26/11/1939)

E havia as surras, cada vez mais violentas e constantes. A cantora apanhava com sapatos, cabides, pratos, livros, vasos, o que estivesse à mão. Certa vez, Ike Turner, músico que revelou Tina e que manteve com ela uma relação doentia, chegou a enfiar um cigarro aceso no nariz dela. Depois vinha o estupro. E nem precisava de uma discussão antes. Se alguma coisa o deixava nervoso, era ela que apanhava.

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Mara, só de analizar esta "palinha" que você postou para o nosso acesso a esse lançamento confesso que me deu "água na boca". Ao mesmo tempo, lamento profundamente que a cultura hoje em dia não está sendo acessível as camadas mais humildes.
Eu mesma não poderei adiquirir, só me resta torcer para que algum conhecido compre pois só assim eu terei a oportunidade de ler essa obra minuciosa. É lamentavel ter que passar por esta situação. Só resta torcer para que esse quadro no futuro venha ser mudado. A cultura nos proporciona a possibilidade de desenvolver o caráter e os valores.