frase do dia: ‘a homofobia é mais uma constatação da perda da ternura no mundo, ser
preconceituoso com os LGBTs é retroceder; além de prejudicar o crescimento humano.’

(letícia spiller - atriz brasileira)

última atualização: 19/08/2009 20:36:42

sábado, 1 de novembro de 2008

tzahal, impulsionador dos direitos dos homossexuais

tzahal

O exército de Israel tem em uma de suas características menos conhecidas, o papel de impulsionador dos direitos de gays, lésbicas e transexuais que fazem parte da corporação, estando à frente da sociedade. Considerado um dos mais poderosos no campo de batalha e em capacidade tecnológica, o exército israelense (tzahal) está entre os pouco mais de 20 no mundo que permitem que homossexuais assumidos sejam militares.

Em Israel, os homossexuais nunca foram proibidos formalmente de prestar serviço militar, até porque o recrutamento é obrigatório, tanto para homens quanto para mulheres, embora antes de 1980 os militares conhecidamente gays fossem destituídos. Em 1983, foi regulamentada pela primeira vez a integração deles ao exército, mas não seu acesso a postos destacados na inteligência. Uma década depois, o primeiro deputado abertamente gay, Uzi Eben, revelou que foi destituído do cargo de oficial e foi impedido de ter acesso a determinados conteúdos dentro da inteligência militar devido à sua condição sexual. Seu depoimento no parlamento em 1993 provocou uma tempestade política e forçou o exército a mudar as práticas restritivas aos homossexuais, que, desde então, percorreram um longo caminho em defesa de seus direitos nas Forças Armadas de Israel.

Em Israel, os homossexuais não podem se casar, pois a ortodoxia judaica, que contempla apenas a união heterossexual, domina a legislação matrimonial. No entanto, o exército é a primeira instituição a permitir que casais gays se registrem como tais e tenham os mesmos status e direitos de um heterossexual casado na hora de receber assistências sociais e econômicas. Que foi o caso de um alto comandante que morreu em 1996 de câncer e cujo companheiro recebeu os mesmos direitos que o exército dá a uma viúva nestas circunstâncias. A instituição ainda permite que as pessoas que decidem mudar de sexo completem o processo dentro das Forças Armadas. Se um transexual começa a transição dentro do exército, então pode mudar de unidade e se apresentar com o gênero que sente que tem.

Dentro do exército de Israel, nos últimos anos, cada vez mais jovens e militares de carreira homossexuais decidem assumir sua orientação sexual ao contar com o apoio da legislação militar, que proíbe expressamente e pune todo tipo de discriminação. Nos últimos anos, associações de gays, lésbicas e transexuais dividem conferências e organizam oficinas para que desde o recruta recém-convocado até o comandante saibam quais são os principais problemas enfrentados pelos membros da comunidade dentro do exército. (fonte: G1 - o portal da notícia)

Situação inversa no exército brasileiro, onde Laci Marinho de Araújo e Fernando Alcântara de Figueiredo, dois militares da ativa, quando numa atitude inédita resolveram se assumir, não apenas suas orientações sexuais, mas também o relacionamento estável de dez anos na capa de uma das mais importantes revistas do país, foram perseguidos e um deles teve a prisão decretada. Confira esta notícia no site da Revista Época

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