frase do dia: ‘a homofobia é mais uma constatação da perda da ternura no mundo, ser
preconceituoso com os LGBTs é retroceder; além de prejudicar o crescimento humano.’

(letícia spiller - atriz brasileira)

última atualização: 19/08/2009 20:36:42

sexta-feira, 27 de julho de 2007

GPH - grupo de pais de homossexuais


O GPH - Grupo de Pais de Homossexuais foi a primeira ONG brasileira fundada para acolher pais que desconfiam ter ou têm filhos homossexuais. Foi fundado com intuito de suprir a falta de um ambiente seguro e acolhedor onde pais e mães pudessem trocar informações e experiências sobre seus filhos e, se for o caso, solidarizarem-se durante o difícil processo de aceitação. Além disso, sabemos que pessoas com a mesma questão pra resolver se sentem mais fortalecidas quando conversam entre iguais.

Características do GPH
- É administrado por duas mães de homossexuais
- É exclusivo para pais e mães de homossexuais
- Tudo o que é falado no grupo é absolutamente confidencial
- É um grupo de acolhimento e ajuda-mútua.
- Religião e política são assuntos aceitos no grupo, somente quando o foco é a diversidade sexual.

Fundadora da ONG: Edith Modesto
É escritora, professora universitária e pesquisadora, mestra e doutora em Semiótica francesa pela USP e escritora de ficção juvenil e de livros para adultos sobre homossexualidade.

Em 1992, descobriu que o caçula de seus sete filhos (seis homens e uma mulher) é homossexual. Desesperada, sentindo-se muito só e completamente ignorante sobre a questão, ela procurou outra mãe como ela para conversar e não encontrou.

Em 1997, formou um pequeno grupo de mães de homossexuais, também para que outras mães tivessem o que ela não teve. Até 1999, o grupo não passava de quatro mães, que se encontravam em sua casa.

Em 1999, o grupo virtual foi fundado e o GPH começou a crescer, principalmente porque Edith criou coragem para divulgar sua existência na mídia.

A partir de julho de 2005, o grupo contou com o apoio psicológico voluntário do psicólogo Klecius Borges, o único especialista em terapia afirmativa no Brasil.
Durante esse tempo, sua fundadora tem feito parcerias com vários grupos de militância e com a Prefeitura de São Paulo, principalmente para falar sobre a diversidade sexual para professores da escola pública.

Em julho de 2006, a Editora Record lançou o livro “Vidas em arco-íris – Depoimentos sobre a homossexualidade”, de autoria da fundadora do GPH, livro feito a partir de 89 entrevistas com homens e mulheres homossexuais, de 15 a 62 anos.


Em seus quase 10 anos de existência, o GPH teve de se adaptar para trabalhar também com os(as) filhos(as) que procuram a ONG todas as semanas, interessados em saber como conversar com suas mães e seus pais, buscando apoio e solidariedade. Assim nasceu a idéia do Projeto Purpurina, um projeto multicultural cujos integrantes são nossos filhos e seus jovens amigos. O público alvo do Projeto Purpurina é a população jovem gay paulistana, focando em adolescentes e jovens de 13 e 23 anos. No projeto os jovens podem conversar sobre assuntos de seu interesse com a participação de especialistas convidados, além de participar de programas musicais, passeios e filmes comentados pelo Dr. Klecius Borges (psicólogo) e por Edith Modesto (professora de cinema).

As reuniões são realizadas todo primeiro domingo do mês a partir das 15hs
Local: Escola da Rainha na Rua Rodésia, 213 - Vila Madalena
Transportes: os encontros têm transporte gratuito (sinalizada com o nome do projeto) saindo do Metrô Vila Madalena, próximo à saída das escadas rolantes (ao lado do terminal de ônibus) com saídas às 15hs, 15h30 e 16hs
E-mail do Projeto Purpurina


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