frase do dia: ‘a homofobia é mais uma constatação da perda da ternura no mundo, ser
preconceituoso com os LGBTs é retroceder; além de prejudicar o crescimento humano.’

(letícia spiller - atriz brasileira)

última atualização: 19/08/2009 20:36:42

terça-feira, 23 de outubro de 2007

primeira mulher aviadora: fernanda görtz

23 de outubro: dia do aviador

O dia 26 de março de 2004 será histórico para a Força Aérea Brasileira e para as mulheres do Brasil. Às 11h de uma sexta-feira, realizaram vôos solos dois integrantes do 2º Esquadrão do Corpo de Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), denominado Esquadrão Therion. Um deles foi o do cadete Ydehara, primeiro colocado da turma, e o outro foi o da cadete Fernanda Görtz, a primeira mulher brasileira a voar sozinha em uma aeronave militar da FAB, o T-25 Universal. Logo após o pouso, para surpresa da cadete Fernanda, os controladores de tráfego aéreo lhe transmitiram a seguinte mensagem:

“Cadete Fernanda Görtz, Léo uno/dois - Em nome dos Controladores de Vôo da Academia da Força Aérea, parabenizo a primeira cadete a voar solo em aeronave militar de instrução desta Academia, fato histórico na Força Aérea Brasileira e marco destinado às páginas gloriosas de sua carreira. Sucessos Léo uno/dois.”

Ao estacionar o avião, a cadete foi inicialmente recepcionada pelo comandante da AFA, o Brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e por todo o Corpo de Cadetes. Após cumprimentar os presentes, cumpriu as tradições inerentes ao primeiro passo na carreira de piloto militar: o banho comemorativo ao vôo solo.

Depois de um curso de quatro anos, em dezembro de 2006, a Aeronáutica formou as primeiras aviadoras do país (foto) que poderão efetivamente enfrentar situações de combate. São onze pilotos com habilitação para voar caças, helicópteros e aviões de transporte e com condição de alcançar a mais alta patente da Força, tenente-brigadeiro, posto que é ocupado apenas por aviadores. Três delas serão treinadas para pilotar caças e, em um ano, estarão aptas a voar em Mirages. A Academia da Força Aérea, que forma oficiais, aboliu a exclusividade masculina há exatos dez anos. Resultado: em 2002, já havia mais mulheres que homens em um dos cursos da academia, o de intendência. Por causa dessa política de abertura, a Aeronáutica é a arma com a maior proporção de mulheres. Elas formam 6% do contingente.

Um comentário:

LUA e SOL disse...

é lendo artigos assim q tenho mais ORGULHO de ser mulher, mesmo num país ainda dominado por homens, q mal conseguem valorizar as mulheres poderosas q algum dia esteve na sua VIDA..
Parabens a essas mulheres corajosas e a nós q estamos assumindo nosso verdadeiro EU.
Beijos
Lua