O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Fernando Gabeira (PV) deu esta semana uma boa resposta a alguns universitários engraçadinhos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele foi até a universidade para participar de uma palestra com os alunos, que começaram a gritar ‘viado! viado!’. Gabeira se levantou, foi até o microfone e disparou: ‘Se sou viado ou não é problema meu. Sou casado e pai de dois filhos. Vou trabalhar com a cabeça e não com o c...!’. A resposta foi seguida de um espaço de silêncio e depois por uma sonora salva de palmas. (carlos zamith de oliveira junior)
Fernando Paulo Nagle Gabeira é e sempre foi polêmico. Ainda jovem trabalhou como jornalista, nos anos 60 se engajou na luta armada contra a ditadura militar de 1964. Juntamente com o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) participou do seqüestro do embaixador americano, Charles Elbrick, o seqüestro ocorreu como forma de pressionar o regime militar a libertar 15 políticos esquerdistas. Preso, libertado e exilado, é anistiado e volta ao Brasil em 1979. Para horror da burguesia local e mexendo com os seus preconceitos, Gabeira aparece de tanga de crochê na praia e logo depois lança o best-seller ‘O que é isso, companheiro?’. Em 1985 abraça causas como os direitos das minorias e das mulheres e a ecologia. É conhecido pela sua atuação no Partido Verde, do qual é membro-fundador.
Está aí o Gabeira, gente boa! Com certeza acredito que ele, sendo eleito, não trabalará com o c... Diferente do Crivella, este sim, acredito que trabalharaia nesses termos, como trabalharam os GAROTINHOS.
Obviamente, que diferente da conotação sexual dada, aqui tá mais mesmo é pra DOR DE BARRIGA E BORRADAS! rsrsrsrsrs
hahaha não sabia que ia virar post! Olha, não posso deixar de dar uma sonora gargalhada todas as vezes que leio a frase do Gabeira, porque ele pegou a todos de sopetão, ninguém esperava esta resposta e imagino o silêncio de estupefação! Valeu!! Bom fim de semana! Beijus
Quando candidato pela primeira vez ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, o slogan adotado foi: "GABEIRA: É SÓ QUERER!" Uma mensagem romantica, para quem acha que não somos os motores de nossa história. Uma candidatura à frente da sua época, naquela época. Por ironia do destino os meus amigos certinhos e que também chamavam Gabeira de "V.." se deram muito mal na vida e acumularam frustração somatizada no abdomem. Óbvio, não acreditavam no brado "É só querer!". Os outros amigos, que também espetaram o boton do Gabeira nas mochilas e blusas, eram adeptos da crença em seus próprios sonhos e construíram os seus espaços de ação e influência nas diversas áreas a que se dedicaram, alguns em áreas que eles próprio criaram (afinal: é só querer!). Quem mais se incomodou com a trajetória de Gabeira, não foi nem a direita nem a esquerda, porque ambas se afogaram em suas toneladas de preconceitos e jamais viram neste respeitável mineiro nada que ameaçasse o status quo. Quem se incomodou com Gabeira foram os que ouviram o eco do "É SÓ QUERER" e não quiseram, nao acreditaram em seus próprios sonhos, em suas próprias crenças.Os que o chingaram na UFRJ são portadores do mesmo DNA da descrença e este sintoma,quando observado em jovens, é sinal de doença grave, muito grave.
Essa é a mais pura verdade. Os nossos amiguinhos certinhos, aqueles da década de 60, da cultura ‘american way of life’, encontraram espaço na juventude politicamente bem-comportada, isto é, não-participante, não politizada, alienada mesmo, no movimento ‘jovem guarda’ dos alegres domingos do ‘rei’ Roberto Carlos. Por eu ter vivido esta década, mas de modo diferente, o meu tempo era o tempo da arte participante e do jovem engajado, aquele que se filiava a uma causa e lutava por ela, pois era a hora de construir uma sociedade justa e igualitária; por eu ter vivido a época em que a imagem do jovem estudante era a imagem do estudante responsável que queria mudar o país, a minha dificuldade, hoje, é entender o porquê da alienação dos atuais estudantes, visto que isso ocorre, e não é por falta de informações, afinal elas nunca estiveram tão disponíveis como agora. Você deve ter razão Nacir! Só pode ser doença, transmitida pelo DNA daqueles das alegres tardes de domingo.
4 comentários:
Está aí o Gabeira, gente boa! Com certeza acredito que ele, sendo eleito, não trabalará com o c... Diferente do Crivella, este sim, acredito que trabalharaia nesses termos, como trabalharam os GAROTINHOS.
Obviamente, que diferente da conotação sexual dada, aqui tá mais mesmo é pra DOR DE BARRIGA E BORRADAS! rsrsrsrsrs
hahaha não sabia que ia virar post! Olha, não posso deixar de dar uma sonora gargalhada todas as vezes que leio a frase do Gabeira, porque ele pegou a todos de sopetão, ninguém esperava esta resposta e imagino o silêncio de estupefação! Valeu!! Bom fim de semana! Beijus
Quando candidato pela primeira vez ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, o slogan adotado foi: "GABEIRA: É SÓ QUERER!"
Uma mensagem romantica, para quem acha que não somos os motores de nossa história. Uma candidatura à frente da sua época, naquela época. Por ironia do destino os meus amigos certinhos e que também chamavam Gabeira de "V.." se deram muito mal na vida e acumularam frustração somatizada no abdomem. Óbvio, não acreditavam no brado "É só querer!". Os outros amigos, que também espetaram o boton do Gabeira nas mochilas e blusas, eram adeptos da crença em seus próprios sonhos e construíram os seus espaços de ação e influência nas diversas áreas a que se dedicaram, alguns em áreas que eles próprio criaram (afinal: é só querer!).
Quem mais se incomodou com a trajetória de Gabeira, não foi nem a direita nem a esquerda, porque ambas se afogaram em suas toneladas de preconceitos e jamais viram neste respeitável mineiro nada que ameaçasse o status quo. Quem se incomodou com Gabeira foram os que ouviram o eco do "É SÓ QUERER" e não quiseram, nao acreditaram em seus próprios sonhos, em suas próprias crenças.Os que o chingaram na UFRJ são portadores do mesmo DNA da descrença e este sintoma,quando observado em jovens, é sinal de doença grave, muito grave.
Essa é a mais pura verdade. Os nossos amiguinhos certinhos, aqueles da década de 60, da cultura ‘american way of life’, encontraram espaço na juventude politicamente bem-comportada, isto é, não-participante, não politizada, alienada mesmo, no movimento ‘jovem guarda’ dos alegres domingos do ‘rei’ Roberto Carlos. Por eu ter vivido esta década, mas de modo diferente, o meu tempo era o tempo da arte participante e do jovem engajado, aquele que se filiava a uma causa e lutava por ela, pois era a hora de construir uma sociedade justa e igualitária; por eu ter vivido a época em que a imagem do jovem estudante era a imagem do estudante responsável que queria mudar o país, a minha dificuldade, hoje, é entender o porquê da alienação dos atuais estudantes, visto que isso ocorre, e não é por falta de informações, afinal elas nunca estiveram tão disponíveis como agora. Você deve ter razão Nacir! Só pode ser doença, transmitida pelo DNA daqueles das alegres tardes de domingo.
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