Os signos de Vênus e de Marte unidos em um mesmo símbolo representam a androginia e também a transexualidade.
Transexual é um indivíduo que possui uma identidade de gênero oposta ao sexo designado (normalmente no nascimento). O indivíduo tem a clara sensação e percepção de que pertence a um sexo que não está de acordo com o seu sexo biológico levando-o, muitas vezes, a um tratamento hormonal e/ou cirúrgico nos órgãos genitais para equilibrar a discordância entre sua identidade sexual e seu corpo. A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um corpo masculino" ou vice-versa, ainda que muitos membros da comunidade transexual, assim como pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação. Deve ser ressaltado que a transexualidade não está associada ou é dependente da orientação sexual. Mulheres e homens transexuais exibem uma gama de orientações sexuais. Por exemplo, alguém designado como do gênero masculino no nascimento mas que identifica-se a si como uma mulher, e que é atraída tão somente por homens, irá identificar-se como heterossexual, da mesma forma, alguém que foi designado como do sexo feminino no nascimento, identifica-se como homem e prefere parceiros homens ira identificar-se como gay, não como heterossexual.
2 – No transexual homem para mulher, o pênis é esvaziado, mas a pele e os nervos do órgão são preservados. Ele é introduzido na abertura feita no períneo. O tecido do pênis serve de revestimento para a nova vagina. A glande, muito sensível, fica no fundo do canal e imita o colo do útero. Os testículos são extraídos. Com a pele, o cirurgião constrói os lábios vaginais. O aspecto final é muito semelhante à genitália feminina.
Moira: a transexual da série The L Word
Na terceira temporada da série The L Word, transmitida pelo canal pago Warner Channel, um assunto pouquíssimo discutido no Brasil virá à tona no decorrer da trama: o transexual feminino para masculino. A personagem Moira/Max, interpretada pela atriz Daniela Sea (homossexual e lindérrima assumida na vida real) passará, com o desenvolver da temporada, a identificar-se como transexual e iniciará o processo de redesignação, passando do sexo biológico feminino para o masculino. Site oficial da Daniela
Alan: a transexual brasileiro de feminino para masculino
Confira, abaixo, a entrevista (retirado do site MixBrasil) de Alan, transexual brasileiro, que passará pela transição de feminino para masculino em breve e que luta na justiça para a mudança do nome nos documentos oficiais podendo assim, constituir família perante a lei.
. Como é ser transexual no Brasil?
Complicadíssimo, ainda existe muito preconceito principalmente no meio GLBT, mas se tiver força de vontade e lutar pelos objetivos, os mesmos serão alcançados.
. Como foi sua infância?
A infância foi tranqüila porque ainda não tinha a curiosidade de saber o que acontecia comigo, tinha que obedecer as regras mesmo.
. E a decisão de mudar de sexo, como e quando aconteceu?
Tem 1 ano que conheci alguns irmãos de causa e vim me conhecendo e vendo o que realmente rolava comigo.
. Você passará pelo processo completo de transição? Como é o procedimento cirúrgico?
Completo ainda não penso, mas farei a mastectomia, o uso de testosterona e daqui a alguns anos a histerectomia. Pra chegar à cirurgia temos que passar por uma terapia, onde recebemos um laudo, comprovando que somos realmente transexuais.
. Como sua família encara sua determinação?
Alguns ainda se opõem a minha decisão principalmente minha mãe, mas tenho tios e primos que me dão maior apoio e já m aceitam como Alan.
. Como sua esposa encara sua coragem?
Ela é a maior aliada nisso tudo, me apóia em todas as decisões e como uma ótima esposa me deixa hiper a vontade em nossa relação.
. Como é constituir uma família diante dos impedimentos legais no nosso país?
Estamos buscando junto a advogados o consentimento da mudança do nome até a cirurgia, isso sendo feito não teremos impedimentos legais a partir do momento que meu R.G constará sexo masculino.
. Você não tem medo de se arrepender?
Eu só me arrependo do que não faço, e pra mim isso não é um capricho, é uma necessidade, uma conquista, um reconhecimento, só serei eu mesmo quando puder me olhar no espelho e me ver como eu sempre me senti.
Andréia de Maio, empresária e militante dos Direitos Humanos GLBTT(in memorian)
Bárbara Graner, educadora e porta-voz dos Direitos Humanos GLBTT
Brenda Lee, militante dos Direitos Humanos GLBTT (in memorian)
Bianca Soares, atriz, ex-participante da "Casa dos Artistas 4", no SBT
Claudia Wonder, artista, colunista, escritora e militante dos Direitos Humanos GLBTT
Fernanda Benvenutty, enfermeira e militante dos Direitos Humanos GLBTT
Jackeline Galiaci, primeira latino-americana a fazer uma CRS (in memorian)
Kátia Tapety, política.
Katielly Lanzini, jornalista e escultora.
Maitê Schneider, atriz e militante dos Direitos Humanos GLBTT
Moa, política.
Roberta Close, atriz e modelo.
Roberta de Massao Ida, primeira médica assumidamente transexual do Brasil.
Rogéria, atriz transformista.
Ruddy Pinho, cabeleireira, atriz e escritora.
Thelma Lipp, atriz, jurada de programa e apresentadora. (in memorian)
Walkiria La Roche, hostess e militante dos Direitos Humanos GLBTT
Waléria Torres (ou Wal Torres, MS - PhD, também conhecida como Martha Freitas), terapeuta do gênero e sexóloga.
China
Zhang Lin, militante.
Lili Elbe, transexual pioneira do século XIX.
Christine Jorgensen, ex-soldado, primeiro transexual americano a se submeter a uma CRS (in memorian)
Jennifer Finney Boylan, escritora e professora universitária
Lynn Conway, engenheira e inventora.
Marci Bowers, médica.
Rusty Mae Moore, economista e professora universitária.
Camille Cabral, médica, política e militante pelos Direitos Humanos GLBTT
Coccinelle, artista e dançarina (in memorian)
Kelly van de Veer, atriz e modelo.
Maryam Khatoon Molkara, militante
Dana International, cantora.
Vladimir Luxuria, ator, político e ativista do Direitos Humanos GLBTT
Georgina Beyer, política.
Filipa Gonçalves, modelo e ex-participante do reality show "Quinta das Celebridades", na TVI
Nádia Almada, ex-vendedora ganhadora da versão inglesa do Big Brother.
Fannyann Eddy, importante militante e fundadora do movimento GLBTT do país (in memorian)
Um comentário:
É tão bom saber que tem tanta gente que, apesar de toda luta, de toda dificuldade, consegue ir além e mudar de sexo, realizando o sonho de ser externamente o que já é internamente. Isso serve de exemplo para não sermos fracos(as) e seguirmos o exemplo dos(as) pioneiros(as), que, contra tudo e todos, chegaram lá. Como disse Maiacowski: "Viver não é difícil, difícil é a vida e seu ofício."
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