frase do dia: ‘a homofobia é mais uma constatação da perda da ternura no mundo, ser
preconceituoso com os LGBTs é retroceder; além de prejudicar o crescimento humano.’

(letícia spiller - atriz brasileira)

última atualização: 19/08/2009 20:36:42

domingo, 2 de setembro de 2007

filme: hedwig and the angry inch

título no Brasil: 'hedwig'
gênero: musical
origem: estados unidos
ano de lançamento: 2000
direção e roteiro: john cameron mitchell, baseado em peça teatral de john cameron mitchell e stephen trask
música: stephen trask
elenco: john cameron mitchell (hedwig), michael pitt (tommy gnosis), miriam shor (yitzhak), stephen trask (skszp)
premiação: ganhou o prêmio teddy, no festival de berlim e o prêmio do público e o de melhor diretor, no sundance film festival.

Baseado na peça off-Broadway, de John Cameron Mitchel e Sthephen Trask, com direção e interpretação do primeiro e músicas do segundo, o filme transcende a inocência gay da dance music para chegar ao mais significativo do rock'n'roll, com música pesada e letras que soam esquisitas. É a história de Hansel ‘Hedwig’ Schmidt, uma deusa nascida na Alemanha Oriental, ignorada no mundo do rock, e vítima de uma operação mal sucedida de mudança de sexo, Hedwig faz desfilar a sua estória desde o início, quando conhece um soldado americano que lhe promete a saída da sua terra natal para os Estados Unidos, e a convence a mudar de sexo. Após a problemática operação, que não retirou por completo o membro e deixou Hedwig a sangrar, o soldado americano abandona-a num parque no Kansas.

Aí, ela dedica-se à música e começa a trabalhar como ama numa casa onde conhece Tommy Speck, um jovem de 18 anos, por quem se apaixona. Mais uma vez, Hedwig é abandonada, mas agora o seu companheiro leva consigo um espólio de canções compostas pelos dois, e que o transformam na estrela rock Tommy Gnosis. Ferida no orgulho e no amor, Hedwig persegue as tournée do seu ex-companheiro, atuando em restaurantes de fast-food nas proximidades dos grandes pavilhões esgotados para ouvir Tommy Gnosis. A beleza visual, as canções lindíssimas e um argumento repleto de bons momentos de humor são só por si excelentes razões para ver este filme. Mas os desempenhos de John Cameron Mitchell e de Miriam Shor são de fato dignos de nota especial, pela especialmente bem escolhida ambiguidade sexual no que respeita à atribuição dos papéis.

A história de Hedwig é uma luta pela coragem para vencer um amor que o persegue (ou será o inverso?), e no fundo a tentativa de encontrar alguma felicidade. O prazer quase masoquista de Hedwig ao tocar junto aos palcos de Tommy Gnosis retrata não só a dor, mas a incapacidade para deixar fugir alguém que ama. A beleza do amor perde a sexualidade e adquire uma dimensão quase metafísica. Tudo isto num cenário de glamour e cheio de maquiagem e rock. Bom de ver e ouvir.

3 comentários:

Anônimo disse...

mara querida so vim aqui pq peguei o endereço dos outros blogs o q houve? cade o lara e mara?
1 bj da zu

Elza disse...

ahh que dica legal!!
pena que este tipo de filme não chega as a todas as locadoras.


bom final de semana.

=]

Luiz Lailo disse...

Eu tinha trocentos blogs. Estão deixados quietos. agora só tenho um. O que eu tinha que publicar naqueles estão sendo publicados neste. Os assuntos (categorias) têm o nome dos antigos blogs. É uma sugestão. Mas se você tem fôlego, vá em frente. Estou contigo! Conte comigo.