duquesa se casa com secretária antes de morrer na Espanha príncipe indiano vai adotar um filho apresentadora da SIC assume homossexualidade
Luisa Isabel Álvarez de Toledo y Maura, 21ª duquesa de Medina-Sidonia, se casou com a namorada e secretária particular no leito de morte em Sanlúcar de Barrameda, na Espanha. Este foi o último ato da 'Duquesa Rosa' (na frente) em prol de companheira (ao fundo na foto).
Luisa, de 71 anos, morreu de pneumonia, mas relatos dão conta de que a causa na verdade era câncer de pulmão. Assim, a partir de agora, a presidente da Fundação Casa de Medina-Sidonia, que abriga um fabuloso arquivo da realeza espanhola, é Liliana Dahlmann. Os filhos, que também perderam o pai dias antes, não ficaram surpresos com o casamento, pois sempre souberam da relação homossexual das duas, a qual a duquesa nunca escondeu.
Embora os filhos tenham direitos legais sobre a herança, os bens estão todos vinculados ao patrimônio da Fundação, e conseqüentemente à Liliana Dahlmann. Elas se conhecerem durante o casamento da filha da duquesa em 1983. Liliana, de descendência alemã, desde então conquistou o coração da duquesa, que após viverem mais de 20 anos juntas, a nomeou secretária da Fundação em abril de 2005. A duquesa Luisa Isabel Álvarez de Toledo y Maura era conhecida como a Duquesa Rosa. Antifranquista, ela chegou a ser presa por seus artigos.
O príncipe indiano Manavendrasinh Gohil, que chegou às manchetes de jornais do mundo todo após declarar sua homossexualidade no programa Opra Winfrey Show, declarou agora que pretende adotar um filho. A intenção de Gohil é justificada pelo desejo de manter viva a linhagem real, já que o príncipe considera-se impossibilitado de ter filhos naturalmente.
Durante um ritual em Rajpipla em homenagem ao aniversário de seu bisavô, o príncipe declarou suas intenções de ser pai adotivo. 'Honrei meus compromissos como príncipe até hoje e continuarei a fazê-lo até quando puder. Em pouco tempo adotarei um filho, para que toda a tradição seja mantida'.
Solange F., de 31 anos, apresentadora do programa da SIC Radical ‘Curto-Circuito’, assumiu publicamente, no Expresso on-line, que é homossexual. 'Sou lésbica, e daí?', revela ela que pretende, ao expor a sua orientação sexual, sair em defesa de meninas lésbicas expulsas de casa pelos pais. A sua decisão, caso raro entre figuras públicas em Portugal, é encarada como um gesto de grande coragem pelos dirigentes de associações que lutam em defesa dos direitos dos homossexuais. António Serzedelo, presidente da Opus Gay, confessa que 'é de se tirar o chapéu a esta mulher coragem'. As suas afirmações 'vêm romper com a pouca visibilidade que as lésbicas ainda possuem na sociedade portuguesa'.
Por sua vez, a dirigente da associação Tangas Lésbicas, Marita Ferreira, reconhece que as mulheres homossexuais não se expõem tanto como os homens, pelo que 'é muito positiva a atitude de Solange'. 'Por ser uma mulher bonita, vem também colocar em xeque o preconceito de que as lésbicas são feias e gostam de mulheres porque os homens não as querem. É uma humilhação que nos tentam impor e que o rosto de Solange vem provar não ser verdade'. Solange F. sublinha que 'ninguém tem o direito de julgar seja quem for' e acrescenta em entrevista ao semanário ‘Expresso’: 'É de uma grande violência quando um pai perde o amor por um filho', diz.
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