frase do dia: ‘a homofobia é mais uma constatação da perda da ternura no mundo, ser
preconceituoso com os LGBTs é retroceder; além de prejudicar o crescimento humano.’

(letícia spiller - atriz brasileira)

última atualização: 19/08/2009 20:36:42

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

k.d.lang

O nome desta cantora e compositora canadense é Kathryn Dawn, mas o mundo inteiro a conhece como k.d.lang. E é assim mesmo, grafado com letras minúsculas. Só de ‘Grammys’, foram vários. Ela começou estudando música clássica e piano, depois deslizou para o cenário da ‘country music’. Assumiu sua homossexualidade em 1992, com seu look cheio de personalidade: cabelo máquina um e ternos. Participa de demonstrações a favor dos direitos dos homossexuais e de vários espetáculos para angariar fundos destinados à pesquisa da AIDS. Declaradamente de esquerda, ela não tolera republicanos, artistas ou não (leia-se Arnold Schwarzenegger e George Bush).

É vegetariana e militante ecológica, ativista da ‘Peta’, organização que luta contra o morticínio de animais. Quando gravou uma campanha nacional contra o consumo de carne bovina cujo slogan era ‘Meat stinks!’, os pecuaristas da região onde a cantora nasceu, não satisfeitos com um boicote feroz aos seus discos, picharam a placa da entrada da cidade canadense Consort, onde se lia ‘Home of k d lang’ com as palavras ‘Eat beef, dike!’ (coma carne, sapatona!).

Na música, foi rompendo as barreiras, misturando estilos, cantando baladas e jazz com voz aveludada e extremamente afinada, que contrasta com seu visual às vezes mais agressivo. De camisa branca aberta até o terceiro botão, terno preto, gel nos cabelos curtos e pés sempre descalços, a ‘musa’ sobe no palco e confunde os desavisados com seu visual masculino e voz doce e poderosa. Não é à toa que um de seus trabalhos se chama ‘Drag’, um culto à possibilidade de transformação entre feminino, masculino e as nuances intermediárias.

Para a maior parte da platéia, é esse paradoxo o grande encanto de lang, considerada um ícone gay para as lésbicas mais coroas, os seus shows reúne muitos casais de lésbicas jovens, e o clima é sempre de romantismo intenso com seu estilo muito sensual, o que a torna um fetiche irresistível para as mulheres. Carismática, desce à platéia jogando charme e galanteando o público com frases como: ‘Espero que este seja o início de uma longa história de amor entre nós’. Seu show é intenso e romântico, tanto para héteros quanto para homos.

Acha muita graça que algumas biografias a apresentam como andrógina canadense em vez de cantora. No entanto, concorda que ao assumir sua homossexualidade deu um grande trunfo para a gravadora que usou e abusou de tal imagem. Na capa da badalada revista americana ‘Vanity Fair’, por exemplo, posou de terno sendo barbeada pela modelo Cindy Crawford. Com uma namorada em cada porto, em 2000 namorou Leisha Hailey, a Alice de ‘The L Word’, a única atriz do seriado que se assume como lésbica.



2 comentários:

Juan Trasmonte disse...

Caraca, Mara!
Eu te escolhi para te dar o meme das sete músicas e vi que a Requeri também tinha te dado. Bom, não custará muito escolher outras sete, se gostar da brincadeira, se não esquece rsss
bjs

Eu e ela disse...

gostei muito do blog
estou linkando, ok?
:)

beijo!
:*